São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 2002

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PREVIDÊNCIA

Sem benefícios, 45% da população, em vez de 34%, estaria na pobreza

INSS tira 18,1 milhões da pobreza

DA FOLHA ONLINE

Os benefícios previdenciários pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) amenizam o nível de pobreza do país. É isso que mostra estudo elaborado pela Secretaria de Previdência Social.
O estudo foi apresentado pelo secretário de Previdência Social, Vinícius Carvalho Pinheiro em um workshop (promovido pelo BID em parceria com a Fipe e USP) sobre o impacto econômico dos programas de combate à pobreza e distribuição de renda.
Segundo o estudo, haveria 18,1 milhões a mais de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza (menos de R$ 98 mensais) caso não houvesse os benefícios da Previdência. Sem os benefícios previdenciários -cujo valor mínimo é de R$ 200 por mês- o número de brasileiros abaixo da linha de pobreza seria de 45,3% em vez de 34% da população.
De acordo com o Censo de 2000, existem 9,3 milhões de famílias brasileiras que vivem com menos de meio salário mínimo.
Segundo a Previdência, 67% da redução da pobreza no país pode ser explicada pelo aumento dos gastos previdenciários.
Entre 1993 e 2001, a quantidade de benefícios pagos pela Previdência passou de 14,2 milhões para 20 milhões. Segundo o IBGE, para cada segurado da Previdência há, em média, 2,5 pessoas beneficiadas indiretamente.
A PNAD de 1999 mostra que, entre 1992 e 1999, a renda per capita dos domicílios que tinham beneficiários da Previdência subiu 30%. A renda per capita média dos domicílios que não recebiam qualquer benefício cresceu 23%. Nos domicílios beneficiados pela Previdência, a renda era 32,5% maior do que a média nacional e 54% maior que a renda dos domicílios não beneficiados.



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