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PREVIDÊNCIA
Sem benefícios, 45% da população, em vez de 34%, estaria na pobreza
INSS tira 18,1 milhões da pobreza
DA FOLHA ONLINE
Os benefícios previdenciários
pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) amenizam o
nível de pobreza do país. É isso
que mostra estudo elaborado pela
Secretaria de Previdência Social.
O estudo foi apresentado pelo
secretário de Previdência Social,
Vinícius Carvalho Pinheiro em
um workshop (promovido pelo
BID em parceria com a Fipe e
USP) sobre o impacto econômico
dos programas de combate à pobreza e distribuição de renda.
Segundo o estudo, haveria 18,1
milhões a mais de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza
(menos de R$ 98 mensais) caso
não houvesse os benefícios da
Previdência. Sem os benefícios
previdenciários -cujo valor mínimo é de R$ 200 por mês- o número de brasileiros abaixo da linha de pobreza seria de 45,3% em
vez de 34% da população.
De acordo com o Censo de
2000, existem 9,3 milhões de famílias brasileiras que vivem com
menos de meio salário mínimo.
Segundo a Previdência, 67% da
redução da pobreza no país pode
ser explicada pelo aumento dos
gastos previdenciários.
Entre 1993 e 2001, a quantidade
de benefícios pagos pela Previdência passou de 14,2 milhões para 20 milhões. Segundo o IBGE,
para cada segurado da Previdência há, em média, 2,5 pessoas beneficiadas indiretamente.
A PNAD de 1999 mostra que,
entre 1992 e 1999, a renda per capita dos domicílios que tinham
beneficiários da Previdência subiu 30%. A renda per capita média dos domicílios que não recebiam qualquer benefício cresceu
23%. Nos domicílios beneficiados
pela Previdência, a renda era
32,5% maior do que a média nacional e 54% maior que a renda
dos domicílios não beneficiados.
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