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Contratos serão cancelados se usinas atrasarem
DA SUCURSAL BRASÍLIA
Se as termelétricas em atraso não entrarem em operação, o governo pode
cancelar os contratos. Assim, as usinas teriam de pagar multa, e a despesa total
com o aluguel das termelétricas até o final de 2005 -limite da duração dos contratos- será reduzida.
Isso permitiria reduzir a taxa (R$ 0,0057 por KWh) cobrada mensalmente dos
consumidores para cobrir os gastos do seguro anti-apagão. Uma família com consumo mensal de 500 KWh tem de pagar por mês R$ 2,85, excluídos os impostos.
O governo sabe hoje que não é mais necessário 2.150 MW de energia emergencial,
mas quando o programa anti-racionamento foi anunciado não tinha essa certeza.
O presidente da CBEE
(Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial),
Ricardo Vidinich, disse que
não haverá quebra de contratos. "Se as empresas atrasarem muito, os contratos
podem ser cancelados", disse Ricardo Vidinich. Atualmente, o seguro só seria usado se houvesse uma queda
de 19,31 pontos percentuais
no nível dos reservatórios na
região Sudeste e Centro-Oeste, e 22,14 pontos na região Nordeste.
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