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São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2003

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Investimento recua e segura retomada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Não foram apenas as famílias que reduziram seus gastos ao longo dos últimos oito trimestres. Os investimentos, fundamentais para gerar empregos, renda e capacidade de crescimento, penaram.
Embora os investimentos devam crescer 1,1% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo estimativas do Ipea, os índices negativos foram piores que os do consumo das famílias.
Se as estimativas do Ipea se confirmarem, ao longo dos oito últimos trimestres, em três os investimentos cresceram. Nos outros cinco, caíram. O pior desempenho foi nos primeiros três meses de 2001 (queda de 9,66%).
Os gastos do governo, que poderiam compensar a queda no consumo das famílias e dos investimentos, embora negativo apenas no último trimestre, cresceram de maneira muito lenta. A necessidade de gerar crescentes superávits primários (economia do governo para pagar juros) impediu sua expansão num ritmo maior. (AS e SM)


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