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Investimento recua e segura retomada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Não foram apenas as famílias
que reduziram seus gastos ao longo dos últimos oito trimestres. Os
investimentos, fundamentais para gerar empregos, renda e capacidade de crescimento, penaram.
Embora os investimentos devam crescer 1,1% no segundo trimestre deste ano, em comparação
ao mesmo período do ano passado, segundo estimativas do Ipea,
os índices negativos foram piores
que os do consumo das famílias.
Se as estimativas do Ipea se confirmarem, ao longo dos oito últimos trimestres, em três os investimentos cresceram. Nos outros
cinco, caíram. O pior desempenho foi nos primeiros três meses
de 2001 (queda de 9,66%).
Os gastos do governo, que poderiam compensar a queda no
consumo das famílias e dos investimentos, embora negativo apenas no último trimestre, cresceram de maneira muito lenta. A
necessidade de gerar crescentes
superávits primários (economia
do governo para pagar juros) impediu sua expansão num ritmo
maior.
(AS e SM)
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