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OUTRO LADO
Calmon de Sá diz que vai recorrer da condenação
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Um dia após ser condenado
pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá disse
ontem que vai recorrer da decisão imposta pela entidade, no
julgamento do inquérito administrativo que apura eventuais
irregularidades na gestão do
antigo Banco Econômico.
Calmon de Sá pegou a pena
máxima -não poderá exercer
cargo em companhia aberta
por 20 anos.
O ex-banqueiro disse que vai
recorrer ao Conselho de Recurso do Sistema Financeiro Nacional. "Devo admitir que não
esperava por uma punição como a que foi aplicada a mim. É
claro que vou recorrer."
O ex-banqueiro disse que
não entende por que a CVM
entrou no "caso Banco Econômico", quase dez anos após a
intervenção na instituição.
"É evidente que a CVM tem
todo o direito de também querer investigar, embora o processo já esteja tão avançado na
esfera do Banco Central, praticamente em fase final. Já não
existem mais inquéritos no Ministério Público ou na Polícia
Federal, já fui absolvido em alguns processos. Outros [processos] foram arquivados.
Realmente, não entendo a razão de uma retomada no processo investigativo", disse.
Calmon de Sá disse que não
está preocupado com o desgaste. "Quem já enfrentou tanto
desgaste nos últimos anos não
vai ficar muito preocupado.
Um ano a mais, um ano a menos, não chega a preocupar
tanto." Mas o ex-banqueiro
disse que não gostaria de ver o
extinto Econômico exposto
novamente na mídia. "É remexer em um passado difícil."
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