São Paulo, sábado, 10 de julho de 2004

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Empresários argentinos não esperam acordo

DA REDAÇÃO

Os empresários argentinos do setor de eletrodomésticos estão pessimistas com a reunião que terão com industriais brasileiros na próxima quarta-feira. Para os argentinos, sem a intervenção direta do presidente, Néstor Kirchner, não há possibilidade de um acordo.
A opinião é de Manfredo Arheit, membro da Associação de Industriais Metalúrgicos da Argentina, publicada ontem no jornal "La Nación". A entidade reúne, entre outros, fabricantes de geladeiras, aquecedores e máquinas de lavar.
Segundo Arheit, as reuniões não costumam terminar em acordo. "Essas reuniões têm sempre terminado em fracasso. Os acordos ora prejudicam um lado ora o outro. O certo é que sempre terminam em prejuízo."
Para ele, o único que pode solucionar a questão é o governo, por ter sido ele o criador da crise na Argentina.
Em oposição ao pessimismo dos empresários está o ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna. Para ele, "as barreiras serão levantadas em poucas horas, com um acordo entre os industriais dos dois países".
A Folha procurou o presidente da Eletros, Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, Paulo Saab, mas não conseguiu falar com ele.


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