|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresários
argentinos não
esperam acordo
DA REDAÇÃO
Os empresários argentinos do setor de eletrodomésticos estão pessimistas
com a reunião que terão
com industriais brasileiros
na próxima quarta-feira. Para os argentinos, sem a intervenção direta do presidente,
Néstor Kirchner, não há
possibilidade de um acordo.
A opinião é de Manfredo
Arheit, membro da Associação de Industriais Metalúrgicos da Argentina, publicada ontem no jornal "La Nación". A entidade reúne, entre outros, fabricantes de geladeiras, aquecedores e máquinas de lavar.
Segundo Arheit, as reuniões não costumam terminar em acordo. "Essas reuniões têm sempre terminado
em fracasso. Os acordos ora
prejudicam um lado ora o
outro. O certo é que sempre
terminam em prejuízo."
Para ele, o único que pode
solucionar a questão é o governo, por ter sido ele o criador da crise na Argentina.
Em oposição ao pessimismo dos empresários está o
ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna.
Para ele, "as barreiras serão
levantadas em poucas horas,
com um acordo entre os industriais dos dois países".
A Folha procurou o presidente da Eletros, Associação
Nacional de Fabricantes de
Produtos Eletroeletrônicos,
Paulo Saab, mas não conseguiu falar com ele.
Texto Anterior: Brasil x Argentina: Barreira pode beneficiar consumo interno Próximo Texto: Amorim vê "dores do crescimento" Índice
|