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TENSÃO
Ameaça de atentados pára extração no sul do país
Petróleo volta a bater recorde após suspensão da produção no Iraque
DA REDAÇÃO
Novas incertezas sobre a produção da Yukos e a suspensão da
extração de petróleo no sul do Iraque impulsionaram ontem os
preços da commodity, que tiveram novo dia de recordes.
O barril para entrega em setembro se aproximou do patamar de
US$ 45 (US$ 44,97) e fechou com
alta de 2,03% em Nova York, a
US$ 44,84. Em Londres, o barril
do tipo Brent ganhou 2,29%, negociado a US$ 41,56. Os dois valores de fechamento são os maiores
das respectivas Bolsas.
A ameaça de ataques de radicais
xiitas a instalações petrolíferas
causou ontem a interrupção das
atividades no sul iraquiano. Embora o petróleo que estava estocado ainda possa ser carregado para
os tanques, a produção no país
pode diminuir em mais de 1,8 milhão de barris por dia se a extração não voltar ao normal até o fim
da semana, dizem analistas.
Esse é o total exportado pelo terminal de Basra, 90% do volume
do país. "Será muito grave se as
exportações forem interrompidas, porque é difícil encontrar
quem possa substituí-las", disse
Kevin Norrish, do banco Barclays.
Na Rússia, a novela sobre a
maior petrolífera do país sofreu
outra reviravolta ontem com a decisão da Justiça de congelar novamente os bens da principal subsidiária da Yukos. Na sexta, uma
decisão no sentido contrário havia acalmado os investidores.
Com os recordes, as Bolsas voltaram a cair. O índice Nasdaq perdeu 0,13%, para o menor nível
desde agosto de 2003, e o Dow Jones recuou 0,01%, ao menor patamar desde novembro.
Com agências internacionais
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