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Genéricos
fortalecem
farmacêuticas
DA ENVIADA ESPECIAL
A HYDERABAD (ÍNDIA)
A Índia transformou o
setor farmacêutico em um
dos mais importantes de
sua economia depois do de
serviços, graças ao abandono da proteção de patentes para produtos finais a partir dos anos 1970.
Só no ano passado o país
adotou lei de patentes que
dá proteção a invenções.
Nos anos 1970, empresas multinacionais dominavam 85% do mercado
farmacêutico indiano. Em
2005, a equação se inverteu e companhias locais
passaram a abocanhar o
mesmo percentual.
A possibilidade de copiar produtos de outros
países levou ao desenvolvimento de empresas especializadas na fabricação
de genéricos, que podem
ser produzidos quando se
esgota o prazo de 20 anos
de proteção.
As duas maiores empresas farmacêuticas da Índia, Ranbaxy e Dr. Red-
dy's, focam a produção de
genéricos.
Até 1995, as empresas
podiam copiar produtos
patenteados em outros
países. Em uma segunda
etapa, todos os produtos
lançados a partir de 1995
passaram a ter proteção.
E, no ano passado, a Índia
adotou os mesmos padrões de outros países.
"O regime que vigorou a
partir dos aos 1970 deu
oportunidades para o setor competir e se tornar
auto-suficiente", diz Stish
Reddy, diretor operacional da Dr. Reddy's.
O sucesso da Índia na
produção de genéricos se
deve em parte à mão-de-obra barata do país e ao
baixo custo operacional.
A Dr. Reddy's pretende
focar quatro mercados: Índia, Rússia, China e Brasil.
No Brasil, o projeto é elevar as vendas de US$ 2 milhões para US$ 50 milhões
em cinco a sete anos.
(CT)
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