DA SUCURSAL DO RIO

A inflação para quem ganha menos foi maior em setembro. É o que mostra o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que pesquisa a taxa para as famílias de menor renda. O índice apontou uma inflação de 0,83%.
Em relação a agosto, quando havia ficado em 0,86%, o INPC se manteve praticamente estável, segundo o IBGE. O INPC acompanha a variação dos preços para famílias cuja renda é de um a oito salários mínimos. Já o IPCA, que ficou em 0,72% em setembro, considera as família com rendimento de um a 40 mínimos.
A diferença entre os dois índices se deve principalmente ao grupo alimentação. No IPCA, a alta foi de 1,96%, enquanto que no INPC, de 2,22%. É que os produtos alimentares têm peso maior no orçamento das famílias de baixa renda. Os gastos com educação pesaram mais no bolso de quem ganha menos. No IPCA, esse grupo subiu 0,40%. No INPC, 0,50%.
Segundo especialistas, o repasse do câmbio para o INPC foi menor do que no IPCA. Isso porque os produtos que passaram a sofrer contágio do dólar em setembro pesam menos no INPC.


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