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Pressão no atacado é maior; IGP-DI dispara
DA SUCURSAL DO RIO
A pressão da disparada do dólar
sobre os preços no atacado, principalmente no caso dos alimentos, fez com que o IGP-DI atingisse a maior marca desde fevereiro
de 1999, período da maxidesvalorização do real.
Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o IGP-DI ficou em
2,64% em setembro -acima dos
2,36% de agosto. Em fevereiro de
1999, havia sido de 4,44%.
Agrupados no IPA (Índice de
Preços no Atacado), os preços ao
produtor subiram 3,84%. Também foi o maior aumento desde
fevereiro de 1999, quando ficara
em 6,99%. Em agosto, o IPA havia
sido de 3,32%.
Sob embalo da alta do dólar, os
gêneros alimentícios no atacado
subiram de 3,26% em agosto para
5,23% em setembro. Essa elevação explica em grande parte o aumento da inflação.
O câmbio, porém, também espalhou seus efeitos sobre outros
preços. É o caso de máquinas, veículos e equipamentos, utilidades
domésticas e matérias primas.
Nos dois primeiros ramos, muitos produtos ou são importados
ou têm componentes comprados
no exterior.
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