São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2002

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Petróleo e importações também preocupam

DA REPORTAGEM LOCAL

A Argentina não é a única vilã para a balança comercial brasileira este ano. Outros fatores, como o preço do petróleo no mercado internacional e a recuperação das importações brasileiras, são motivos que têm levado economistas a rever suas projeções de superávit em 2002.
O economista-chefe do BBV, Octávio de Barros, menciona a revisão no preço do barril do petróleo de US$ 18,5 para US$ 21 como um dos motivos para sua nova projeção de superávit comercial.
Barros diz ainda que as estimativas para a balança comercial foram feitas no fim do ano passado, quando o real estava se desvalorizando em relação ao dólar. O recuo na cotação da moeda brasileira cria um cenário um pouco pior para as exportações. Apesar disso, o economista diz que um superávit de US$ 4 bilhões ainda é bastante positivo.
Como o Brasil deverá crescer mais em 2002, a tendência é que a demanda interna por produtos importados também aumente. É o que afirma Odair Abate, economista-chefe do Lloyds.
Segundo o diretor da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil) José Augusto de Castro, a quebra da safra do milho, provocada pela longa estiagem no sul do país, é outro fator que poderá prejudicar as exportações brasileiras em 2002.



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