São Paulo, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

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No Brasil

Já saneado, sistema espera volta do crédito

TONI SCIARRETTA
DA REPORTAGEM LOCAL

Saneado nos anos 90, o sistema bancário brasileiro está longe de precisar novamente da compra de ativos ruins ou injeção de dinheiro novo como acontece nos EUA. Por outro lado, as perspectivas para o financiamento das empresas no país seguirão estreitas até a retomada do crédito global, que está fechado para o Brasil.
Na cúpula dos bancos globais, os governos exigirão prioridade de crédito aos seus próprios mercados. Para o empresariado nacional, isso trará uma "desalavancagem" do setor privado, que fará com que as empresas invistam mais com o próprio caixa.
"Enquanto o capital de terceiros era abundante e o custo era menor do que a rentabilidade [das empresas], todo mundo se alavancava", diz Otto Nogami, do Ibmec-SP.
Para Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, é "muito ruim essa indefinição nos EUA. Enquanto não colocarem um piso [nas perdas dos bancos], o mercado não funcionará".


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