|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Valorização maior já aconteceu
da Reportagem Local
O investidor que decidir entrar
nos fundos de ações neste momento não deve se enganar. As chances
de se repetir o salto igual ao de fevereiro e março são mínimas.
"Agora está mais difícil haver um
ganho de curto prazo, a probabilidade é menor", diz Jorge Simino,
diretor da Unibanco Asset Management.
Isso porque, dizem os especialistas, notícias positivas como o acordo com o FMI (Fundo Monetário
Internacional) e a aprovação da
CPMF no Congresso já foram embutidas nos preços. Por isso a alta
foi tão expressiva até agora.
Os recibos de Telebrás, por
exemplo, que chegaram a bater em
R$ 60 no início do ano, estão agora
em R$ 151. Em 97, no pico da Bolsa,
o papel estava próximo de R$ 180.
Ainda existem boas notícias no
horizonte, mas a euforia inicial
com a recuperação do país após a
desvalorização cambial já passou.
Além disso, as CPIs podem trazer instabilidade.
Gabriel Jafet, da Oryx Asset Management, diz que o mercado está
em alta ininterrupta desde a mudança na política cambial e, por isso, recomenda que o investidor espere alguma queda mais forte para
comprar novas ações.
Ronaldo Magalhães, diretor da
Sul América Investimentos, diz
que quem não entrou até agora deve esperar que a Bolsa caia cerca de
5%. Para ele, embora se diga que
no longo prazo a Bolsa é sempre
bom investimento, a avaliar a hora
certa para entrar é muito importante.
(VA e CPl)
Texto Anterior: Desconfiança de moratória fica para trás Próximo Texto: Alerta sobre riscos faz dois anos Índice
|