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Alerta sobre riscos faz dois anos
da Reportagem Local
Se as grandes crises que atingem
as Bolsas são quase sempre imprevisíveis, há uma que vem sendo esperada há cerca de dois anos.
Foi no primeiro semestre de 97
que Alan Greenspan, presidente
do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, fez o primeiro alerta sobre a alta considerada
exagerada das ações na Bolsa de
Nova York.
De lá para cá, os preços só fizeram subir ainda mais.
Muitos analistas temem que, se a
depressão acontecer nos EUA, o
Brasil seja afetado, acabando com
a alegria da Bolsa nacional.
Um estudo da Economática, empresa especializada em análise de
ações, concluiu que é baixa a probabilidade de isso ocorrer.
O estudo verificou que, historicamente, as altas exageradas de
Nova York e suas respectivas correções não têm impacto direto sobre a Bolsa brasileira.
Segundo Fernando Exel, presidente da Economática, a correlação entre os índices das duas Bolsas em 52 semanas observadas é de
56%. "Isso é pouco mais do que a
correlação de 48% que existe entre
a Bolsa brasileira e a de Tóquio."
Além disso, Exel diz que nos últimos 30 anos as variações anuais
das duas Bolsas foram opostas em
mais da metade das vezes.
"Se houver uma simples correção de preços em Nova York, o
Brasil deverá ter alguns dias de pânico, mas deve voltar ao normal."
Essa tese só não se aplica, segundo ele, caso haja uma depressão
econômica nos Estados Unidos.
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