São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 2002

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Preço do petróleo cai e segura alta na gasolina

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A queda dos preços do barril de petróleo no mercado internacional deve impedir novo reajuste da gasolina provocado pela alta recente do dólar.
Há alteração no custo da gasolina no mercado internacional que poderia justificar reajuste na refinaria -entre 2% e 3%-, mas, segundo a Folha apurou, isso não deverá acontecer. Caso a cotação do dólar recue e o preço do petróleo permaneça estável, haverá espaço para futuras reduções.

Redução
No último dia 13, a Petrobras reduziu o preço da gasolina na refinaria em 1,08% e aumentou o diesel em 4,35%.
Pela regra de reajustes adotada pela empresa, ela poderia ter adotado outro reajuste no último dia 27, desde que o custo no mercado internacional da gasolina e do óleo diesel tivesse aumentado mais do que 5%, o que não aconteceu.
O próximo limite de 15 dias termina hoje. De acordo com a regra, após 30 dias do último reajuste, não há necessidade de esperar novo período de 15 dias para aumentar os preços da gasolina e do óleo diesel na refinaria. Reduções de preço sempre puderam ser feitas antes do prazo de 15 dias.
No último dia 28, a Petrobras aumentou o preço do gás de cozinha em 9,2%.
Em janeiro, a empresa passou a reajustar os preços dos combustíveis livremente. Naquele mês, houve redução de 25% no preço da gasolina e de 8,3% no do diesel.
Depois, a gasolina subiu mais três vezes desde fevereiro -2,1%, 9,39% e 10,08%. Já o diesel subiu 2,18%, 2,84% e 8,31% também desde fevereiro.



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