DA REPORTAGEM LOCAL

A Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamentos e Investimentos) lançou ontem o Acrefi Positivo, que pretende se tornar um grande banco de dados com informações sobre tomadores de crédito.
Hoje, quando uma financeira analisa o cadastro de um cliente novo que pede um empréstimo, a instituição consulta os serviços de proteção ao crédito para verificar se a pessoa está negativa, ou seja, inadimplente. Se não estiver, nada constará a seu respeito.
O objetivo do Acrefi Positivo será fornecer às instituições financeiras um perfil histórico abrangente do cliente, apontando suas qualidades como pagador.
Com isso, a financeira ou banco, diz Ricardo Malcon, presidente da Acrefi, terá uma melhor noção do risco ao fazer um empréstimo. Para o consumidor, a vantagem é que, ao ter um bom histórico cadastrado, poderá negociar taxas menores de juros.
Hoje, diz Leonardo Benvenuto, diretor da entidade, um cliente sem histórico e sem conta bancária paga em torno de 11% ao mês por um empréstimo pessoal. Já o custo para uma pessoa com bom antecedente, conhecida pela financeira, é de 6% ao mês.
Para que o Acrefi Positivo se torne realidade, será necessário que as instituições e os consumidores adiram ao produto.



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