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Momento é de cautela, diz analista
da Reportagem Local
Apesar dos sinais de melhora, o momento ainda é de
cautela, na opinião de analistas.
Uma nova deterioração do
cenário político ou algum
imprevisto no cenário internacional podem reviver a
desconfiança que tomou
conta do mercado no mês
passado.
"Como os fundamentos
econômicos voltaram a ser
priorizados, não dá para enxergar riscos muito grandes
de deterioração a curto prazo", afirma Carlos Kawall,
economista-chefe do Citibank.
"O que pode piorar é o
quadro político. Embora tenha havido uma melhora de
percepção, não foi retomada
a agenda de votações do
Congresso", diz.
Para Miriam Tavares, diretora comercial da Renova
Corretora de Câmbio, o momento é de calma e não devem ocorrer sobressaltos a
médio prazo. "Mas é hora de
o governo aproveitar, incentivando a exportação e melhorando a balança comercial", afirma.
A balança comercial está
deficitária, no ano, em US$
706 milhões (as compras de
produtos superam as vendas
externas nesse montante).
"O governo também precisa promover a reforma tributária, desonerando a produção e permitindo o desenvolvimento do país."
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