São Paulo, terça-feira, 12 de fevereiro de 2002

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Exportador tem de se ajustar a preferências

DA REPORTAGEM LOCAL

Para exportar, os fruticultores brasileiros precisaram aprender as preferências dos europeus e americanos, além de atender às especificidades técnicas e de controle de qualidade impostas pelos países.
Foi assim que os agricultores descobriram que bananas com manchas pretas, as preferidas das donas-de-casa brasileiras, não agradam aos europeus. Lá, banana boa não pode ter mancha. Há mercados em que os consumidores gostam de frutas mais doces. Em outros, um teor de açúcar menor faz mais sucesso.
Às vezes, é preciso ensinar os clientes a comer as frutas e a prepará-las, porque até os mais experientes cometem gafes, como a de um chef responsável pela degustação de creme de papaia em um supermercado de Londres. Quando se deparou com a receita com a fruta desconhecida, não teve dúvidas. Bateu tudo no liquidificador, casca e sementes incluídas. Os brasileiros, rápidos, chegaram a tempo de impedir que a sobremesa fosse servida.



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