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Zona Franca de Manaus cresce 4,5% e deve gerar 19 mil empregos neste ano
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Após a queda de 2,2% em
2006, a produção industrial do
Amazonas voltou a crescer no
ano passado, fechando 2007
em 4,5%.
Os índices divulgados ontem
pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística) terão impactos imediatos no PIB
estadual e no número de empregos, segundo afirmou o governador Eduardo Braga
(PMDB).
"O PIB deverá crescer entre
9% a 10%. A estimativa é que os
empregos diretos cheguem a
120 mil postos neste ano [contra 101 mil de 2007]", disse o
governador.
Foi determinante para a expansão da indústria do Amazonas em dezembro, conforme o
IBGE, o crescimento nos setores de edição e impressão
(94,3%), alimentos e bebidas
(14,3%), refino de petróleo e
produção de álcool (162,1%) e
outros equipamentos de transporte (23%).
Nestes ramos destacaram-se
os avanços na fabricação de
DVDs, preparações em xarope
para elaboração de bebidas,
óleo diesel e gasolina e motocicletas.
Os indicadores mostram que
a indústria do Estado do Amazonas conseguiu reverter também a queda na produção de televisores convencionais, o carro-chefe do setor eletroeletrônico.
Em 2007 foram fabricados
10,3 milhões de televisores
convencionais. Em 2006, haviam sido 12,6 milhões. Houve
uma queda na produção de
18,42%, de acordo com dados
monitorados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca
de Manaus).
"Num ano em que nós reduzimos em quase 3 milhões de
aparelhos na produção de televisão [convencionais], porque a
população ficou aguardando a
migração tecnológica para TV
Digital, o Amazonas conseguiu
crescer na produção industrial
15,2%, baseado na indústria de
bicicletas, motocicletas, indústria de componentes e em outros produtos eletroeletrônicos", afirmou o governador do
Estado.
O faturamento total das indústrias incentivadas pela Zona Franca no ano passado alcançou US$ 25,6 bilhões, um
crescimento de 12,33% em relação ao ano anterior, informou
a Suframa.
"O crescimento se deve ao
mercado brasileiro. A economia vai muito bem e, com isso, a
Zona Franca, que produz grande parte para suprir as necessidades do mercado nacional,
cresce também", disse Flávia
Grosso, superintendente da
Suframa.
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