São Paulo, terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

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Zona Franca de Manaus cresce 4,5% e deve gerar 19 mil empregos neste ano

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Após a queda de 2,2% em 2006, a produção industrial do Amazonas voltou a crescer no ano passado, fechando 2007 em 4,5%.
Os índices divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) terão impactos imediatos no PIB estadual e no número de empregos, segundo afirmou o governador Eduardo Braga (PMDB).
"O PIB deverá crescer entre 9% a 10%. A estimativa é que os empregos diretos cheguem a 120 mil postos neste ano [contra 101 mil de 2007]", disse o governador.
Foi determinante para a expansão da indústria do Amazonas em dezembro, conforme o IBGE, o crescimento nos setores de edição e impressão (94,3%), alimentos e bebidas (14,3%), refino de petróleo e produção de álcool (162,1%) e outros equipamentos de transporte (23%).
Nestes ramos destacaram-se os avanços na fabricação de DVDs, preparações em xarope para elaboração de bebidas, óleo diesel e gasolina e motocicletas.
Os indicadores mostram que a indústria do Estado do Amazonas conseguiu reverter também a queda na produção de televisores convencionais, o carro-chefe do setor eletroeletrônico.
Em 2007 foram fabricados 10,3 milhões de televisores convencionais. Em 2006, haviam sido 12,6 milhões. Houve uma queda na produção de 18,42%, de acordo com dados monitorados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
"Num ano em que nós reduzimos em quase 3 milhões de aparelhos na produção de televisão [convencionais], porque a população ficou aguardando a migração tecnológica para TV Digital, o Amazonas conseguiu crescer na produção industrial 15,2%, baseado na indústria de bicicletas, motocicletas, indústria de componentes e em outros produtos eletroeletrônicos", afirmou o governador do Estado.
O faturamento total das indústrias incentivadas pela Zona Franca no ano passado alcançou US$ 25,6 bilhões, um crescimento de 12,33% em relação ao ano anterior, informou a Suframa.
"O crescimento se deve ao mercado brasileiro. A economia vai muito bem e, com isso, a Zona Franca, que produz grande parte para suprir as necessidades do mercado nacional, cresce também", disse Flávia Grosso, superintendente da Suframa.


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