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MERCADO
Próximo objetivo seria a aquisição da Bovespa
BM&F compra a Bolsa do Rio de Janeiro e o Sisbex por R$ 40 milhões
DA REPORTAGEM LOCAL
Está marcado para o próximo
dia 23 o anúncio oficial da compra do Sisbex e de dois terços dos
títulos patrimoniais da Bolsa de
Valores do Rio de Janeiro (BVRJ)
pela BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). Crescem no mercado agora os rumores de que o próximo passo da BM&F será a
aquisição da Bovespa (Bolsa de
Valores de São Paulo).
Segundo informações divulgadas pela Bolsa carioca, a maioria
das corretoras que a compõem
concordou com a proposta apresentada pela BM&F.
O valor da negociação deverá
atingir R$ 40 milhões. Os detalhes
e condições da oferta não foram
divulgados.
A proposta deverá ser aprovada
formalmente no dia 23 de abril,
durante uma assembléia geral extraordinária.
Sisbex
O Sisbex é o sistema eletrônico
de negociação da Bolsa do Rio.
Ele está em operação desde o dia
25 de agosto de 2000 e é resultado
de um acordo entre as Bolsas do
Rio de Janeiro e de São Paulo.
Desde então, o Sisbex faz negócios com o câmbio e com títulos
públicos no mercado secundário
-utilizado pelas instituições financeiras que atuam com renda
fixa. Já os negócios com ações foram todos concentrados na Bovespa. A notícia já era esperada
pelo mercado que aguardava o
anúncio do acerto da negociação
para antes do início das operações
do novo SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro), marcado para
o próximo dia 22.
Os negócios no mercado futuro
têm crescido fortemente nos últimos anos, enquanto o mercado
de ações à vista se esvazia a cada
dia. Na BM&F, o giro médio diário supera os R$ 15 bilhões.
Nesta semana, em um pregão, o
Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista que reflete o comportamento das 57 ações mais negociadas) chegou a movimentar
apenas R$ 279 milhões. No ano,
poucas vezes a média de giro financeiro diário do superou os R$ 600
milhões.
A Bolsa sofre com a queda de investimentos estrangeiros e com a
tributação e tenta, no Congresso,
obter a aprovação do fim da
CPMF para a compra de ações.
Desde janeiro deste ano, convive
com o aumento de 10% para 20%
da alíquota do Imposto de Renda
para aplicações em Bolsa.
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