São Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 2002

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Governo pode intervir no preço do combustível

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Francisco Gomide (Minas e Energia) disse que o governo mantém a política de liberação de preços dos combustíveis, mas admite intervir caso os preços do petróleo no mercado internacional disparem e fique caracterizado que há uma crise no setor. Posição semelhante foi manifestada anteontem pelo presidente da Petrobras, Francisco Gros.
"Queremos sempre tanto mercado quanto possível, mas não podemos esquecer que é preciso tanto governo quanto o necessário", disse ele.
Gomide endossou os argumentos da política de reajustes dizendo que a Petrobras, embora produza no Brasil a maior parte dos combustíveis que vende, precisa reajustar os preços de acordo com as variações internacionais para que possa haver competição na venda de combustíveis.
Gomide disse que o governo prorrogou para 2004 o prazo de duração do programa emergencial de termelétricas, que deveria acabar no final deste ano. Segundo ele, foi gasto muito tempo na discussão das regras, o que gerou insegurança para os investidores. Por isso, o governo decidiu prorrogar o prazo para que todas as usinas entrem em operação.



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