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Governo pode intervir no preço do combustível
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Francisco Gomide
(Minas e Energia) disse que o governo mantém a política de liberação de preços dos combustíveis,
mas admite intervir caso os preços do petróleo no mercado internacional disparem e fique caracterizado que há uma crise no setor. Posição semelhante foi manifestada anteontem pelo presidente da Petrobras, Francisco Gros.
"Queremos sempre tanto mercado quanto possível, mas não
podemos esquecer que é preciso
tanto governo quanto o necessário", disse ele.
Gomide endossou os argumentos da política de reajustes dizendo que a Petrobras, embora produza no Brasil a maior parte dos
combustíveis que vende, precisa
reajustar os preços de acordo com
as variações internacionais para
que possa haver competição na
venda de combustíveis.
Gomide disse que o governo
prorrogou para 2004 o prazo de
duração do programa emergencial de termelétricas, que deveria
acabar no final deste ano. Segundo ele, foi gasto muito tempo na
discussão das regras, o que gerou
insegurança para os investidores.
Por isso, o governo decidiu prorrogar o prazo para que todas as
usinas entrem em operação.
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