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HABITAÇÃO
Governo adia projeto de lei
Construtora e banco são contra mudar poupança
SÍLVIA MUGNATTO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A indústria da construção e os
bancos são contrários às propostas do governo de modificar a
rentabilidade da caderneta de
poupança para incentivar os financiamentos imobiliários.
O governo quer tributar a poupança e aumentar os juros de 6%
ao ano para 7,5% ao ano (mais a
Taxa Referencial).
No caso das construtoras, não é
bem aceita a idéia de acabar com a
obrigatoriedade de aplicação de
65% da poupança em habitação.
Diante da resistência, o governo
já deixou claro que vai discutir
melhor as mudanças, adiando os
planos de envio de um projeto de
lei ao Congresso ainda neste mês.
"Nada pode ser feito sem consenso", diz o secretário de Política
Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme dos Reis.
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