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"Top ten", US Arways pede sua concordata
DA REDAÇÃO
A US Arways, uma das dez
maiores companhias aéreas norte-americanas, pediu concordata
no sábado. Com ativos avaliados
em US$ 7,8 bilhões, a companhia
sofre com a queda de receitas provocada pelos atentados terroristas
de 11 de setembro, pelo aumento
dos custos de segurança e pela recessão na economia dos EUA.
Em 2000, a US Arways havia
transportado 67 milhões de passageiros. Com a crise que atingiu
o setor no ano passado, o número
de clientes transportados caiu para 62 milhões em 2001, ano em
que a companhia aérea teve prejuízo de US$ 2,1 bilhões. No primeiro semestre deste ano, os balanços da US Arways já registravam perdas de US$ 517 milhões.
A empresa estava havia meses
negociando com sindicatos e empregados. Os planos são de cortar
cerca de US$ 950 milhões em custos de salários e benefícios dos 35
mil funcionários da empresa. Os
executivos da companhia já haviam anunciado que chegaram a
acordos para fazer os cortes que
seriam necessários para manter a
empresa funcionando.
Nota divulgada ontem afirma
que, apesar dos bons resultados
atingidos com a negociação com
os empregados, não foi possível
chegar a um acordo para negociar
as dívidas com fornecedores. Os
executivos afirmam que tiveram
que recorrer à concordata para
dar continuidade ao processo de
reestruturação para que a empresa continue a funcionar.
Ainda segundo a nota, a empresa já conseguiu assegurar US$ 500
milhões em financiamentos para
se manter funcionando. A empresa espera contar ainda com empréstimo do governo norte-americano de cerca de US$ 1 bilhão.
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