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SUPERÁVIT
Exportação e importação caem
Balança já tem saldo quase igual ao de 2002
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar da queda nas exportações em agosto, o saldo da balança comercial no ano até agosto
-de US$ 13,021 bilhões- é quase igual ao superávit de US$ 13,13
bilhões de todo o ano de 2002 e
quase três vezes maior que o registrado no mesmo período do
ano passado (US$ 4,426 bilhões) .
O Banco Central prevê um superávit comercial de US$ 17,5 bilhões neste ano.
As importações caíram bem
mais do que as vendas para o exterior, o que colaborou para um
superávit de US$ 567 milhões
apenas nos seis primeiros dias
úteis de agosto, sendo US$ 291
milhões na semana passada.
Nas duas primeiras semanas
deste mês, o país exportou por dia
uma média de US$ 247,8 milhões,
5,2% a menos que a média de
agosto do ano passado. As importações diárias, por sua vez, ficaram em US$ 153,3 milhões, uma
queda de 19,2% com relação aos
dados do mesmo mês em 2002.
A desaceleração das vendas brasileiras começaram no mês passado. Julho foi o primeiro mês deste
ano em que as exportações diminuíram com relação ao mesmo
período do ano anterior.
É difícil prever qual será o comportamento da balança comercial
até o final do ano, pois desde o dia
8 de julho a Receita Federal iniciou paralisações-relâmpago,
partindo para uma greve por tempo indeterminado no último dia
29. A mobilização dos fiscais altera os dados da balança comercial,
pois reduz tanto as exportações
quanto as importações.
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos) avalia que, desde
o início da greve, o setor deixou
de exportar US$ 2,7 milhões. A indústria também enfrenta dificuldades para liberar as importações
de insumos para a produção de
máquinas no Brasil.
No ano, o país acumula exportações de US$ 40,593 bilhões,
22,5% a mais que no mesmo período do ano passado. As importações somam US$ 27,572 bilhões, queda de 3,9%.
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