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São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2003

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SUPERÁVIT

Exportação e importação caem

Balança já tem saldo quase igual ao de 2002

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar da queda nas exportações em agosto, o saldo da balança comercial no ano até agosto -de US$ 13,021 bilhões- é quase igual ao superávit de US$ 13,13 bilhões de todo o ano de 2002 e quase três vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 4,426 bilhões) . O Banco Central prevê um superávit comercial de US$ 17,5 bilhões neste ano.
As importações caíram bem mais do que as vendas para o exterior, o que colaborou para um superávit de US$ 567 milhões apenas nos seis primeiros dias úteis de agosto, sendo US$ 291 milhões na semana passada.
Nas duas primeiras semanas deste mês, o país exportou por dia uma média de US$ 247,8 milhões, 5,2% a menos que a média de agosto do ano passado. As importações diárias, por sua vez, ficaram em US$ 153,3 milhões, uma queda de 19,2% com relação aos dados do mesmo mês em 2002.
A desaceleração das vendas brasileiras começaram no mês passado. Julho foi o primeiro mês deste ano em que as exportações diminuíram com relação ao mesmo período do ano anterior.
É difícil prever qual será o comportamento da balança comercial até o final do ano, pois desde o dia 8 de julho a Receita Federal iniciou paralisações-relâmpago, partindo para uma greve por tempo indeterminado no último dia 29. A mobilização dos fiscais altera os dados da balança comercial, pois reduz tanto as exportações quanto as importações.
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) avalia que, desde o início da greve, o setor deixou de exportar US$ 2,7 milhões. A indústria também enfrenta dificuldades para liberar as importações de insumos para a produção de máquinas no Brasil.
No ano, o país acumula exportações de US$ 40,593 bilhões, 22,5% a mais que no mesmo período do ano passado. As importações somam US$ 27,572 bilhões, queda de 3,9%.


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