DA REPORTAGEM LOCAL

A meta de inflação fixada pelo Banco Central para este ano é de 8,5%. No começo deste ano, ninguém dizia acreditar ser possível cumprir o combinado. Mas a média das expectativas do mercado tem recuado e se aproximado cada vez mais da meta.
E até já há instituições financeiras mais otimistas que apostam na possibilidade de cumprimento dela.
Essa mudança de expectativa se deu após diferentes índices de preços apontarem deflação a partir de junho.
O desaquecimento da economia veio como reflexo da política de juros elevados praticada pelo governo. Se há riscos de descumprimento da meta de inflação, o Banco Central defende a alta dos juros, o que desestimula o consumo e os investimentos. Isso diminuiria o espaço para reajuste de preços.

Esbarrando na meta
Nos cinco primeiros meses deste ano, o IPCA (índice que serve de parâmetro para a meta de inflação) acumulou alta de 6,80% -apenas 1,7 ponto percentual abaixo da meta de 8,5% para o ano inteiro. Em junho, o IPCA teve deflação de 0,17%.


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