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OUTRO LADO
Anfavea rebate ministro e apóia imposto menor
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, disse que o IPI
menor, com vigência temporária, é uma ""ponte" para uma situação da conjuntura econômica que, avalia a entidade, deverá ser melhor em novembro,
ao final do regime especial.
"[A redução do IPI] atende a
uma situação conjuntural.
Quando terminar a vigência, o
cenário macroeconômico deverá ter melhorado, com taxas
de juros menores. O setor tem
70% de suas vendas financiadas", afirmou Carvalho.
Indagado acerca do fato de
que a produção deste ano deve
manter-se no mesmo nível de
2002, disse que há uma "crise a
ser considerada no setor". "Temos uma capacidade de produção de 3,2 milhões. As vendas internas [antes da redução
do IPI] caminhavam para 1,3
milhão, podendo despencar
para 1,2 milhão", argumentou.
Sobre a capacidade instalada
das montadoras, foi taxativo.
"Tínhamos, em 1997 [quando
do início dos investimentos
maciços], produção de 2,2 milhões de veículos, com demanda doméstica de quase 2 milhões. Era fácil imaginar que
chegaríamos aos 2,7 milhões se
somássemos as exportações.
Hoje é cômodo apontar erros,
mas basta se dar ao trabalho de
ver o número de crises da economia mundial desde então."
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