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São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2003

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OUTRO LADO

Anfavea rebate ministro e apóia imposto menor

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho, disse que o IPI menor, com vigência temporária, é uma ""ponte" para uma situação da conjuntura econômica que, avalia a entidade, deverá ser melhor em novembro, ao final do regime especial.
"[A redução do IPI] atende a uma situação conjuntural. Quando terminar a vigência, o cenário macroeconômico deverá ter melhorado, com taxas de juros menores. O setor tem 70% de suas vendas financiadas", afirmou Carvalho.
Indagado acerca do fato de que a produção deste ano deve manter-se no mesmo nível de 2002, disse que há uma "crise a ser considerada no setor". "Temos uma capacidade de produção de 3,2 milhões. As vendas internas [antes da redução do IPI] caminhavam para 1,3 milhão, podendo despencar para 1,2 milhão", argumentou.
Sobre a capacidade instalada das montadoras, foi taxativo. "Tínhamos, em 1997 [quando do início dos investimentos maciços], produção de 2,2 milhões de veículos, com demanda doméstica de quase 2 milhões. Era fácil imaginar que chegaríamos aos 2,7 milhões se somássemos as exportações. Hoje é cômodo apontar erros, mas basta se dar ao trabalho de ver o número de crises da economia mundial desde então."


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