São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 2000

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Investidores do provedor eram discretos

DA REPORTAGEM LOCAL

A história do Super11.Net foi, desde o surgimento da empresa, cercada de mistérios. Quando o Super11.Net começou a prover acesso gratuito, poucos sabiam quem estava bancando o negócio.
O libanês naturalizado brasileiro Nagib Mimassi era o único sócio conhecido quando o provedor surgiu, em janeiro deste ano. Mimassi era sócio de uma fábrica de baterias para celulares, a Langhal, que teve sua razão social alterada para Super11.Net do Brasil.
A Super11.Net do Brasil passou a ser controlada pela Super11.Net Inc., uma empresa que foi registrada em Denver, nos Estados Unidos.
No registro da empresa na Junta Comercial de São Paulo, Mimassi aparece como sócio-gerente, possuindo apenas R$ 1 do capital da empresa brasileira.
Na época de lançamento do Super11.Net, Missami afirmava que os demais sócios da empresa eram pessoas físicas que não queriam ter seus nomes revelados.
Como no caso dos outros provedores de acesso gratuito, o projeto dos investidores era lançar a empresa mais tarde. A onda de acesso gratuito no mercado brasileiro, no entanto, obrigou-os a iniciar a operação em janeiro.
A empresa cresceu e passou a contar com cerca de 150 funcionários. Em janeiro, quando foi lançada, chegou a ser o provedor de acesso grátis presente no maior número de cidades brasileiras.
Ontem, a empresa fechou as portas da mesma maneira que abriu: sem aviso prévio.
Mimassi não apareceu no prédio na Vila Olímpia e os funcionários esperavam no térreo autorização para entrar e buscar seus objetos pessoais.
Segundo funcionários da empresa, outros sócios, que estavam no Brasil havia algumas semanas, viajaram para os EUA nos últimos dias.



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