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Investidores do provedor eram discretos
DA REPORTAGEM LOCAL
A história do Super11.Net foi,
desde o surgimento da empresa,
cercada de mistérios. Quando o
Super11.Net começou a prover
acesso gratuito, poucos sabiam
quem estava bancando o negócio.
O libanês naturalizado brasileiro Nagib Mimassi era o único sócio conhecido quando o provedor
surgiu, em janeiro deste ano. Mimassi era sócio de uma fábrica de
baterias para celulares, a Langhal,
que teve sua razão social alterada
para Super11.Net do Brasil.
A Super11.Net do Brasil passou
a ser controlada pela Super11.Net
Inc., uma empresa que foi registrada em Denver, nos Estados
Unidos.
No registro da empresa na Junta
Comercial de São Paulo, Mimassi
aparece como sócio-gerente, possuindo apenas R$ 1 do capital da
empresa brasileira.
Na época de lançamento do Super11.Net, Missami afirmava que
os demais sócios da empresa
eram pessoas físicas que não queriam ter seus nomes revelados.
Como no caso dos outros provedores de acesso gratuito, o projeto dos investidores era lançar a
empresa mais tarde. A onda de
acesso gratuito no mercado brasileiro, no entanto, obrigou-os a
iniciar a operação em janeiro.
A empresa cresceu e passou a
contar com cerca de 150 funcionários. Em janeiro, quando foi lançada, chegou a ser o provedor de
acesso grátis presente no maior
número de cidades brasileiras.
Ontem, a empresa fechou as
portas da mesma maneira que
abriu: sem aviso prévio.
Mimassi não apareceu no prédio na Vila Olímpia e os funcionários esperavam no térreo autorização para entrar e buscar seus
objetos pessoais.
Segundo funcionários da empresa, outros sócios, que estavam
no Brasil havia algumas semanas,
viajaram para os EUA nos últimos dias.
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