São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 2000

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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa não chegava a esse nível desde o dia 16 de outubro; giro financeiro ficou em R$ 638 mi

Bolsa volta a superar os 15 mil pontos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo operou em alta ontem durante todo o pregão e fechou com valorização de 1,36%, com 15.187 pontos.
A Bolsa não terminava os negócios acima dos 15 mil pontos desde o dia 16 de outubro. A melhora no cenário externo -que deu impulso ao mercado acionário doméstico na semana passada- continuou animando os investidores.
A expectativa em relação a um possível corte na taxa básica de juros da economia (Selic) na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), na semana que vem, foi o principal motivo que motivou os investidores ontem.
As ações Copene PNA tiveram a segunda maior alta do pregão (6,7%), motivadas pela proximidade do leilão da empresa. E as ações ordinárias da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) subiram 6,1% depois que a empresa anunciou que vai se desfazer de sua participação na Light.
Michel Campanella, da corretora Socopa, afirma que, com as ações se valorizando, investidores começaram a se desfazer dos papéis, o que levou o Ibovespa -índice das ações mais negociadas- chegar a devolver os ganhos do dia no final da tarde.
Mas a Bolsa paulista, que chegou a subir 2,48%, ainda teve fôlego para fechar em alta.
O volume financeiro negociado na Bovespa continuou em bom nível. O giro ficou em R$ 638,281 milhões, acima da média diária do mês passado.
As ações preferencia da Telemar lideraram os negócios. Com participação de 14,9% no pregão, os papéis terminaram em alta de 0,83%.
No mercado de câmbio, o dia foi tranquilo. O dólar comercial terminou o dia negociado a R$ 1,968 (cotação para venda).
O leilão de NBC-Es -títulos corrigidos pela variação cambial mais juros prefixados- ajudou a manter a calma do mercado.
O Banco Central conseguiu vender todo o lote de R$ 740 milhões que levou ao mercado.
Os papéis, com prazo de vencimento em abril de 2003, foram vendidos com taxa de juros de 10,35%.
No último leilão realizado com títulos semelhantes, o governo teve de pagar taxa de 10,55%
(FABRICIO VIEIRA)


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