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São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2003

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Prévia do IGP-M mostra preços subindo menos

DA SUCURSAL DO RIO

A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), manteve trajetória de queda na primeira prévia de março, divulgada ontem. Foi apurada alta de 0,63%, contra 0,89% na primeira prévia de fevereiro.
Foi a menor primeira prévia do mês desde maio do ano passado (0,17%), mas foi a maior para o mês de março desde 1999, quando a primeira prévia atingiu 1,93%. Apesar da queda, o economista Salomão Quadros, responsável pela área de índices de preços da FGV, avalia que "a inflação ainda não está sob controle".
Para Quadros, há indícios, especialmente na área de alimentos, de inércia inflacionária, alimentada por fatores como recomposições de margens de lucros e até por reflexos tardios da alta do dólar no ano passado. Mesmo assim, ele previu que o IGP-M deste mês ficará abaixo de 2%.
A desaceleração inflacionária atingiu tanto o atacado com o varejo e o custo da construção civil, as três variáveis que compõem o IGP-M. No atacado, o IPA (Índice de Preços por Atacado) apresentou variação de 0,50% na prévia divulgada ontem, contra 0,61% na primeira de fevereiro.
No varejo, a alta, medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), foi de 0,96% em março, contra 1,47% em fevereiro. Mas os preços dos alimentos ainda estão em aceleração. Eles subiram 1,26% na primeira prévia de março, contra 1,02% na primeira do mês passado.
Os custos da construção civil, medidos pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), subiram 0,70% na primeira prévia de março, contra 1,22% na primeira de fevereiro.


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