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MERCADO FINANCEIRO
Queda de 0,63% fez moeda fechar em R$ 3,468 para venda; captação ajudou a derrubar cotação
Dólar recua e segue no nível de janeiro
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar voltou a recuar diante
do real. Apesar de modesta, a
queda de 0,63% registrada ontem
pela moeda norte-americana
manteve o valor do dólar no nível
de cerca de há dois meses. No fim
dos negócios, o dólar era vendido
a R$ 3,468.
A moeda dos EUA chegou a ser
negociada em alta na abertura dos
negócios, vendida a R$ 3,509 (valorização de 0,54%), mas perdeu
força rapidamente.
A informação de que o Unibanco concluiu uma operação de captação no mercado externo por
meio de eurobônus, de US$ 125
milhões, ajudou a manter o dólar
em baixa. Esses recursos (ou parte
deles) devem entrar no país, o que
ajuda a diminuir a pressão sobre o
câmbio.
O mercado espera que o Safra
seja o próximo banco a anunciar
captação no exterior. O montante
deve ficar em torno dos US$ 50
milhões.
Juros
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os negócios com
contratos DI -que consideram
os juros interbancários- foram
bastante movimentados. Os 240,8
mil contratos negociados ontem
representaram número 28,8%
maior do que o girado no dia anterior.
As projeções dos juros futuros
indicam as apostas dos investidores na manutenção da taxa básica
(Selic) nos atuais 26,5% ao ano na
próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O
contrato DI de prazo mais curto
fechou ontem projetando juros
de 26,54% ao ano.
Os C-Bonds, papéis da dívida
brasileira mais negociados no
mercado internacional, também
voltaram a ter bom desempenho.
A valorização dos títulos nos negócios de ontem foi de 0,90%.
Neste mês, os papéis acumulam
ganho de 3%.
O atraso de duas horas no início
dos negócios na Bolsa de Valores
de São Paulo na manhã de ontem
deixou muitos operadores irritados. Eles não puderam operar
nem mesmo por meio do sistema
viva-voz. Normalmente quando
há problemas no sistema operacional, apenas o pregão eletrônico
acaba ficando paralisado, não o
viva-voz.
Apesar de o pregão ter sido encerrado no horário habitual, às
18h, a Bolsa paulista encontrou
muitas dificuldades para finalizar
os dados do dia. O índice Ibovespa subiu 2,35%.
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