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São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Queda de 0,63% fez moeda fechar em R$ 3,468 para venda; captação ajudou a derrubar cotação

Dólar recua e segue no nível de janeiro

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar voltou a recuar diante do real. Apesar de modesta, a queda de 0,63% registrada ontem pela moeda norte-americana manteve o valor do dólar no nível de cerca de há dois meses. No fim dos negócios, o dólar era vendido a R$ 3,468.
A moeda dos EUA chegou a ser negociada em alta na abertura dos negócios, vendida a R$ 3,509 (valorização de 0,54%), mas perdeu força rapidamente.
A informação de que o Unibanco concluiu uma operação de captação no mercado externo por meio de eurobônus, de US$ 125 milhões, ajudou a manter o dólar em baixa. Esses recursos (ou parte deles) devem entrar no país, o que ajuda a diminuir a pressão sobre o câmbio.
O mercado espera que o Safra seja o próximo banco a anunciar captação no exterior. O montante deve ficar em torno dos US$ 50 milhões.

Juros
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os negócios com contratos DI -que consideram os juros interbancários- foram bastante movimentados. Os 240,8 mil contratos negociados ontem representaram número 28,8% maior do que o girado no dia anterior.
As projeções dos juros futuros indicam as apostas dos investidores na manutenção da taxa básica (Selic) nos atuais 26,5% ao ano na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O contrato DI de prazo mais curto fechou ontem projetando juros de 26,54% ao ano.
Os C-Bonds, papéis da dívida brasileira mais negociados no mercado internacional, também voltaram a ter bom desempenho. A valorização dos títulos nos negócios de ontem foi de 0,90%. Neste mês, os papéis acumulam ganho de 3%.
O atraso de duas horas no início dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo na manhã de ontem deixou muitos operadores irritados. Eles não puderam operar nem mesmo por meio do sistema viva-voz. Normalmente quando há problemas no sistema operacional, apenas o pregão eletrônico acaba ficando paralisado, não o viva-voz.
Apesar de o pregão ter sido encerrado no horário habitual, às 18h, a Bolsa paulista encontrou muitas dificuldades para finalizar os dados do dia. O índice Ibovespa subiu 2,35%.


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