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São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Março aquecido
Os preços agrícolas continuam aquecidos em março. A mais recente pesquisa do Instituto de Economia Agrícola mostra que os preços recebidos pelos produtores subiram 0,97% nos últimos 30 dias, taxa superior ao 0,78% de fevereiro.

Efeito safra
Apesar dessa alta, registrada principalmente nos produtos hortifrútis, os cereais estão com preços menores devido à safra. Nelson Martin, coordenador da pesquisa, diz que a queda nos preços do feijão foi de 14%. O milho caiu 8% e o arroz teve recuo de 3% nos últimos 30 dias. Tomate lidera as altas, com 69%.

Acordo no trigo
A Embrapa e a Abitrigo firmaram acordo para a realização de análise de risco de pragas na importação do produto vindo da Rússia, da Bulgária e da Ucrânia. As análises podem evitar a interdição de cargas, como a ocorrida no ano passado com o trigo da Ucrânia.

Fundo do poço
A produção de açúcar de Cuba deverá cair para um dos menores volumes nos últimos 50 anos, segundo o governo cubano. Neste ano, a produção deverá ficar abaixo de 3 milhões de toneladas, contra 3,6 milhões na safra 2001/2. A crise no setor provocou o fechamento de pelo menos uma dúzia de usinas em Cuba.

México lidera
Após seis anos de crescimento contínuo das exportações de carne bovina dos Estados Unidos para o México, este último assumiu a liderança nas importações do produto norte-americano em 2002.

Café em fevereiro
As exportações de café renderam US$ 127 milhões no mês passado, superando em 49,5% o valor de fevereiro de 2002. Em volume, as vendas chegaram a 2,22 milhões de sacas, com aumento de 25,5%. Os dados são do Cecafé, entidade dos exportadores do setor.

Recorde
O Cecafé divulgou, ainda, que as exportações acumuladas em 12 meses atingiram o recorde de 29,1 milhões de sacas, assegurando ao país a participação de 32% no mercado internacional de café. As receitas do período foram de US$ 1,45 bilhão.

Custos nos EUA
Os custos de produção dos norte-americanos aumentaram ainda mais no ano passado com a forte elevação dos preços das terras destinadas ao plantio de milho e de soja. Os aumentos de preços chegaram a 7% em algumas das principais regiões produtoras.

Problemas em casa
Um grupo de produtores e de ambientalistas pediu ao Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) para não aprovar uma variedade de trigo geneticamente modificada da Monsanto até que sejam verificados os impactos econômicos e ambientais.

Milho em alta
As dificuldades no abastecimento de milho a curto prazo mantêm os preços altos no mercado futuro da BM&F. O contrato de março fechou ontem a R$ 22,70 por saca, com alta de 2,25% em relação ao dia anterior.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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