São Paulo, sábado, 13 de março de 2010

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COMÉRCIO

Moeda chinesa prejudica retomada global, diz Krugman

DA BLOOMBERG

O vencedor do Prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman, afirmou que o crescimento da economia global seria 1,5 ponto percentual maior se o governo chinês não impedisse a valorização da sua moeda, o yuan.
Segundo ele, a política cambial chinesa tem um "efeito deprimente" no crescimento econômico de EUA, Europa e Japão. Caso o yuan não estivesse subvalorizado, teria um impacto "significativo" na recuperação da economia global. "Qualquer mudança na política cambial chinesa ajudaria o mundo."
O governo chinês vem mantendo a cotação do yuan a cerca de US$ 6,8 desde junho de 2008, como parte do programa de estímulo para a economia. A moeda desvalorizada ajuda a alavancar as vendas ao exterior do país, que se tornou no ano passado o maior exportador global, passando a Alemanha.
Anteontem, o presidente americano, Barack Obama, disse que a adoção pela China de uma taxa de câmbio "mais orientada ao mercado" seria uma "contribuição essencial" para reequilibrar o comércio mundial.


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