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COMÉRCIO
Moeda chinesa prejudica retomada global, diz Krugman
DA BLOOMBERG
O vencedor do Prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman, afirmou que o crescimento da economia global
seria 1,5 ponto percentual
maior se o governo chinês
não impedisse a valorização
da sua moeda, o yuan.
Segundo ele, a política
cambial chinesa tem um
"efeito deprimente" no crescimento econômico de EUA,
Europa e Japão. Caso o yuan
não estivesse subvalorizado,
teria um impacto "significativo" na recuperação da economia global. "Qualquer mudança na política cambial
chinesa ajudaria o mundo."
O governo chinês vem
mantendo a cotação do yuan
a cerca de US$ 6,8 desde junho de 2008, como parte do
programa de estímulo para a
economia. A moeda desvalorizada ajuda a alavancar as
vendas ao exterior do país,
que se tornou no ano passado o maior exportador global, passando a Alemanha.
Anteontem, o presidente
americano, Barack Obama,
disse que a adoção pela China de uma taxa de câmbio
"mais orientada ao mercado"
seria uma "contribuição essencial" para reequilibrar o
comércio mundial.
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