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São Paulo, domingo, 13 de abril de 2003

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G7 fecha círculo de elogios globais ao governo Lula

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON

O G7, o clube dos sete países mais ricos do mundo, fechou ontem o círculo de elogios internacionais ao governo Luiz Inácio Lula da Silva, ao dedicar ao Brasil praticamente um parágrafo dos sete que compõem a declaração final de seu encontro.
"Saudamos as fortes políticas macroeconômicas e as ambiciosas reformas estruturais que as autoridades brasileiras estão implementando", diz o texto.
O Brasil é usado como uma espécie de modelo para os países ditos emergentes, na medida em que o período anterior da declaração afirma:
"Encorajamos todos os países emergentes a seguir políticas sadias e aperfeiçoar o cenário para investimentos. Essas políticas ajudarão a atrair fluxos financeiros, inclusive importantes investimentos externos diretos, a reduzir vulnerabilidades externas, e a respaldar crescimento sustentado".
Desde que as reuniões de primavera (no Hemisfério Norte) do FMI/Banco Mundial começaram informalmente, com entrevistas coletivas, na quarta-feira, não passa dia sem que autoridades internacionais façam um desbragado elogio ao governo Lula.
Primeiro, foi Kenneth Rogoff, diretor do Departamento de Pesquisa do Fundo, que classificou a equipe econômica de "world class" (primeira classe). Depois, foram o próprio diretor-gerente do FMI, Horst Köhler, e o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, a se dizerem muito impressionados com Lula e com o desempenho do governo nos seus cem primeiros dias.
Faltava o G7, composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão. O comunicado oficial do G7 toca em outros temas relevantes para o Brasil. Reafirma, por exemplo, o compromisso europeu de "enfrentar o desafio da pobreza global".
Chega até a defender "a mobilização de mais recursos financeiros por países desenvolvidos e em desenvolvimento" para esse objetivo.


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