São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 2002

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Analistas dizem que diversificar é a melhor saída

DA REPORTAGEM LOCAL

Diante da atual instabilidade, com dólar subindo e Bolsa em queda, a maioria dos consultores recomenda diversificar as aplicações, mas tomando o cuidado para não arriscar demais.
A principal indicação continua sendo os fundos DI, que acompanham de perto a política de juros do Banco Central. É nessa categoria que a maior parte do dinheiro deve estar.
Renato Russo, diretor-executivo da Sul América Investimentos, também recomenda fundos de renda fixa de perfil conservador.
Os fundos cambiais podem ser uma opção de diversificação, porém, como destaca Fábio Colombo, diretor da Money Maker, só uma pequena parte dos recursos devem ser colocados nessa modalidade. "Até 20%, 30%, no máximo", diz. Percentuais maiores só são indicados para quem tem dívida em dólar ou quer, por exemplo, viajar para o exterior.
Se for para especular, como observa Jorge Simino, diretor da UAM (Unibanco Asset Management), é preciso lembrar que não há mercado mais imprevisível do que o de câmbio. Isso vale para qualquer moeda em qualquer parte do mundo.
Para quem tem uma visão de longo prazo, apetite ao risco e não tem data certa para resgate, a Bolsa deve ser incluída no portfólio. Segundo a Economática, as cotações no mercado de ações brasileiro estão baixas.
Como a previsão ainda é de muita volatilidade e as cotações podem cair ainda mais, o ideal é montar uma carteira de ações devagar, comprando um pouco por mês. Dessa forma, é possível assegurar um preço médio de compra sem riscos.
Imóveis são recomendados, mas também para uma pequena parte do patrimônio, devido à baixa liquidez (facilidade de comercialização). (IC)


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