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Analistas dizem que diversificar é a melhor saída
DA REPORTAGEM LOCAL
Diante da atual instabilidade, com dólar subindo e
Bolsa em queda, a maioria
dos consultores recomenda
diversificar as aplicações,
mas tomando o cuidado para não arriscar demais.
A principal indicação continua sendo os fundos DI,
que acompanham de perto a
política de juros do Banco
Central. É nessa categoria
que a maior parte do dinheiro deve estar.
Renato Russo, diretor-executivo da Sul América Investimentos, também recomenda fundos de renda fixa de
perfil conservador.
Os fundos cambiais podem ser uma opção de diversificação, porém, como destaca Fábio Colombo, diretor
da Money Maker, só uma
pequena parte dos recursos
devem ser colocados nessa
modalidade. "Até 20%, 30%,
no máximo", diz. Percentuais maiores só são indicados para quem tem dívida
em dólar ou quer, por exemplo, viajar para o exterior.
Se for para especular, como observa Jorge Simino,
diretor da UAM (Unibanco
Asset Management), é preciso lembrar que não há mercado mais imprevisível do
que o de câmbio. Isso vale
para qualquer moeda em
qualquer parte do mundo.
Para quem tem uma visão
de longo prazo, apetite ao
risco e não tem data certa
para resgate, a Bolsa deve ser
incluída no portfólio. Segundo a Economática, as cotações no mercado de ações
brasileiro estão baixas.
Como a previsão ainda é
de muita volatilidade e as cotações podem cair ainda
mais, o ideal é montar uma
carteira de ações devagar,
comprando um pouco por
mês. Dessa forma, é possível
assegurar um preço médio
de compra sem riscos.
Imóveis são recomendados, mas também para uma
pequena parte do patrimônio, devido à baixa liquidez
(facilidade de comercialização). (IC)
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