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Funcionários
decidem parar
66 aeroportos
DA REPORTAGEM LOCAL
Haverá paralisação nos 66
aeroportos controlados pela
Infraero no país na segunda-feira e na terça-feira da semana
que vem. A decisão foi tomada
em assembléias dos trabalhadores aeroportuários.
Apenas 30% do controle de
tráfego será mantido nesses aeroportos, segundo José de
Alencar Sobrinho, presidente
do Sindicato Nacional dos Aeroportuários. Isso deve atrasar
os pousos e as decolagens durante os dias da greve.
Os trabalhadores pedem o
cumprimento de cláusulas de
sua convenção coletiva e o
abandono definitivo da idéia
de transformar a Infraero, hoje
empresa pública em sociedade
de economia mista (aberta ao
capital privado) pelo governo.
Nesses mesmos dias, devem
ocorrer, em Brasília, manifestações que contam com o apoio
de aeronautas (pilotos, co-pilotos e comissários de vôo) e aeroviários (funcionários de
companhias do setor aéreo que
trabalham em terra). Essas categorias não farão greve.
O objetivo é pedir mais atenção do governo ao setor aéreo e
exigir o cumprimento das 18
resoluções aprovadas por sete
ministros em outubro de 2003.
As resoluções dispõem sobre
a desoneração do setor, buscam impedir a concorrência
predatória e a guerra tarifária,
pedem políticas de competitividade para o preço do combustível e prevêem a criação de
um fundo para garantir o
transporte aéreo regional.
"Pedimos que o governo implante as resoluções com as
quais já se comprometeu", declarou Gaziella Baggio, presidente do Sindicato Nacional
dos Aeronautas.
Entre os aeroportuários, até
ontem, havia a confirmação de
que partiriam, em direção a
Brasília, delegações de Belém,
Salvador, Ilhéus, Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Os
trabalhadores chegam à capital
federal no próximo domingo.
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