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Bolsa da Argentina cai com déficit maior
de Buenos Aires
A decisão de aumentar o déficit
fiscal argentino em US$ 150 milhões fez com que a Bolsa de Buenos Aires fechasse em baixa de
4,32%. Essa foi a quarta baixa consecutiva do pregão argentino.
O aumento de déficit, anunciado
anteontem, foi uma concessão do
presidente Carlos Menem, que
anulou parte do corte de US$ 280
milhões previstos para o Ministério da Educação. O corte fazia parte do ajuste acertado com o FMI.
A decisão de rever o corte aconteceu depois de protestos da sociedade e da renuncia da então ministra da Pasta, Susana Decibe.
Segundo o diretor-executivo do
Bozano, Simonsen em Buenos Aires, Luiz Pretti , o mercado está
preocupado com a capacidade de
Menem em levar adiante o ajuste
acertado com o Fundo.
O acordo previa déficit de US$
4,95 bilhões. Com o aumento, passou para US$ 5,1 bilhões.
Anteontem, rumores diziam que
o ministro da Economia, Roque
Fernández, iria renunciar, pois se
sentiu fragilizado com a necessidade de rever o corte.
Por causo do boato, a Bolsa de
Buenos Aires caiu 3,09% na terça-feira. Segundo Pretti, o mercado já
está convencido de que Fernández
vai se manter no cargo.
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