das agências internacionais

O número de empresas que quebraram no Japão subiu 36,6% em maio em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento ocorreu devido à redução de gastos de consumidores, de empresas e do governo, informou ontem a agência japonesa Tokyo Shoko Research.
Em abril, o aumento do número de empresas que quebraram havia sido de 21,5%.
O volume das dívidas das empresas que quebraram cresceu 66,4% em comparação a 1996 e chegou a 811,6 bilhões de ienes, informou ontem a Tokyo Shoko Research.
Construção civil
A quantidade de empresas cujas dívidas superaram os 10 milhões de ienes passou de 1.700 pelo terceiro mês consecutivo.
O informe destaca ainda que a pressão deflacionária está se intensificando. Os setores mais afetados pela quebradeira generalizada, segundo a Tokyo Shoko Research, foram os da construção, o de manufaturas e o atacadista.
Mais de 350 empresas do setor de construção têm encerrado suas atividades a cada mês desde fevereiro de 1996 e representam ao menos um terço do total de falências.
A indústria da construção civil no Japão deverá demitir 600 mil trabalhadores até o final do ano, de acordo com estimativas do instituto responsável pela análise do setor no país.



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