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C-BOND
Boatos sobre ajuda do FMI animam
Título da dívida tem
aumento nos preços
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
da Reportagem Local
Os títulos da dívida externa brasileira acompanharam ontem a
Bolsa de Valores de Nova York e,
principalmente, as oscilações nos
títulos da dívida externa russa.
Terminaram o dia em alta com os
boatos de um pacote de ajuda à
Rússia do Fundo Monetário Internacional e dos sete países mais ricos, de US$ 10 bilhões, a ser anunciado neste final de semana.
Os C-bonds, papéis da dívida externa brasileira renegociada, terminaram o dia de ontem cotados a
75,125% do valor de face, uma alta
contra o fechamento de anteontem, de 74,375%. Na mínima de
ontem, chegaram a 74,5%, e na
máxima, a 75,6875%.
A alta de 0,75 ponto percentual
ontem é igual à verificada no Principal, o título da dívida externa
russa mais negociado nos mercados internacionais. Analista de
banco estrangeiro considera que,
caso o pacote de ajuda à Rússia
realmente saia, o C-bond e o Principal estão baratos e tendem a se
valorizar mais.
O C-bond é o líder em negociações entre os títulos da dívida externa de países emergentes, movimentando US$ 145 bilhões no primeiro trimestre. Em segundo lugar vêm os Cetes mexicanos, com
US$ 56 bilhões, e em terceiro o
Principal, movimentando US$ 50
bilhões, segundo dados da Emerging Markets Traders Association.
Dólares
Até o dia 10 de junho, US$ 606,6
milhões deixaram o país pelo segmento financeiro, segundo o Banco Central. É por esse segmento
que sai dinheiro para pagamento
de juros, repatriação de lucros e
pagamento de parcelas do principal da dívida externa.
Pelo mercado de taxas livres (comercial), nos primeiros oito dias
úteis do mês do junho, saíram US$
91,6 milhões. Esse valor não é considerado significativo pois contabiliza operações de poucos dias do
mês, diz o BC. Em maio ingressaram no Brasil US$ 1,709 bilhão pelo segmento de taxas livres.
Colaborou a Sucursal de Brasília.
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