|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Banco desaconselha papéis da dívida dp país
DA REPORTAGEM LOCAL
A dívida soberana do governo
brasileiro continua sendo alvo de
rebaixamentos por instituições
internacionais, apesar do acordo
de US$ 30 bilhões firmado na semana passada com o FMI (Fundo
Monetário Internacional). Ontem, foi a vez do Morgan Stanley
piorar sua recomendação dos papéis da dívida brasileira.
O risco de contágio levou a instituição a rebaixar todos os demais países da América Latina, de
México a Argentina.
A dívida pública brasileira passou de market perform (nível do
mercado) para underperform
(abaixo do nível do mercado).
Em outras palavras, a instituição
espera que os títulos públicos
brasileiros terão um desempenho, na média, pior que outros
papéis soberanos. Na semana
passada, o Morgan Stanley já havia rebaixado sua nota para o desempenho do real.
O argumento é o mesmo já usado por outros bancos e agências
de classificação nos últimos dois
meses: aumento do risco de calote, na rasteira da sucessão presidencial. O banco afirma que somente um superávit primário entre 4,5% e 5% estabilizaria o crescimento da dívida brasileira.
Para o Morgan Stanley, os candidatos brasileiros da oposição
não reagiram entusiasticamente
em relação ao pacote do FMI. Isso
indicaria risco de mudança de rumo das políticas econômicas.
O banco também revisou de 1%
para 0,6% sua expectativa de
crescimento da economia brasileira em 2002.
Texto Anterior: Em transe: Disparada do dólar recomeça, BC vai intervir Próximo Texto: Moody's rebaixa nota da dívida brasileira Índice
|