DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma das possibilidades em estudo pelo governo é o tabelamento regional dos preços do gás de cozinha (GLP -Gás Liquefeito de Petróleo). Nesse caso, o preço máximo do gás ao consumidor só seria fixado nos locais onde a negociação com distribuidores e revendedores não resultasse em redução de preços ou onde houvesse indícios de cartelização.
O governo está tentando alternativas ao tabelamento, medida que é considerada complexa pela área técnica. Um dos problemas do tabelamento é que o país não é auto-suficiente em gás de cozinha. Ou seja, a Petrobras importa aproximadamente 35% do gás de cozinha consumido no Brasil.
Em caso de tabelamento, poderia haver prejuízo para a Petrobras na importação, no caso de elevação do preço do GLP no mercado internacional ou de desvalorização do real em relação ao dólar. Empresas privadas não se interessariam por importar um produto com preço tabelado. (HUMBERTO MEDINA)

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