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Malan diz que é
cedo para prever
efeito de ataques
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Pedro Malan
(Fazenda) disse ontem que
ainda é cedo para se prever
quais serão os efeitos do
atentado sofrido pelos Estados Unidos na economia
mundial e, em especial, na
economia brasileira.
"É extremamente prematuro derivar previsões catastrofistas dos fatos ocorridos
nos Estados Unidos", disse
Malan disse que não queria
"minimizar os efeitos" do
atentado na economia, mas
afirmou que, em alguns casos, o impacto não deve ser
tão grande. Disse, por exemplo, que a alta do preço do
petróleo não deve se sustentar por muito tempo.
Após o atentado, as cotações do barril de petróleo no
mercado internacional dispararam (ontem as cotações
já recuaram). Malan disse
que, num cenário de desaceleração da economia em todo o mundo, não haverá espaço para grandes aumentos
no preço do produto.
Malan disse que os atentados ocorridos anteontem
são "inaceitáveis num estágio de civilização que acreditávamos ter alcançado".
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