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Risco de fuga das Bolsas é pequeno
DE WASHINGTON
Apesar da crise corporativa nos Estados Unidos e das turbulências econômicas na América do Sul, o sistema financeiro internacional demonstra sinais de resistência e o risco de uma nova fuga generalizada das Bolsas americanas é "residual".
Essa é a análise de Gerd Hausler, diretor do Departamento de Mercados de Capitais Internacionais do FMI, ao divulgar ontem o relatório trimestral do Fundo sobre a "Estabilidade Financeira Global".
Apesar disso, Hausler declarou, numa entrevista em Londres, que o receio demonstrado por grandes conglomerados financeiros de assumir riscos permanecem
sendo ameaças concretas à saúde da economia global.
Hausler disse estar menos preocupado com a saúde de algumas instituições financeiras do que com as decisões estratégicas dos bancos em geral. "Mesmo se um ou dois fecharem as portas, não há o temor real de risco sistêmico", afirmou.
O diretor do FMI disse ainda que, até o momento, os bancos têm conseguido separar, nos EUA e no resto do mundo, clientes de alto risco daqueles de baixo risco. E evitou empregar a expressão "credit-crunch" (corte generalizado e abrupto do crédito) para definir o comportamento do crédito até o momento. Mas disse que essa situação pode mudar.
Hausler disse que as estruturas da política econômica e da economia americana têm sido suficientemente flexíveis para reagir de forma rápida às crises corporativa e no mercado de capitais. (MA)
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