de Buenos Aires

O Fundo Monetário Internacional divulgará nas próximas semanas um documento com um prognóstico negativo para a Argentina e um positivo para o Brasil. O relatório foi antecipado pelo jornal de maior circulação na Argentina, o "Clarín".
Segundo a reportagem, o FMI prevê que a Argentina estará entre os três países de menor crescimento no mundo em 2000, na frente apenas do Kuwait e Arábia Saudita. A taxa de expansão do PIB deverá ser de 1,5%.
A estimativa de crescimento do Fundo é inferior à estabelecida pelo governo no Orçamento de 2000, 3%. A menor taxa de crescimento terá impacto sobre a arrecadação fiscal, e pode aumentar o déficit fiscal.
O Fundo adverte que um aumento do déficit significará uma maior desconfiança dos investidores na sustentabilidade da economia local.
Para o Brasil, o Fundo estima um crescimento de 4% do PIB. O FMI elogia o superávit primário alcançado pelo Brasil e a política de redução das taxas de juros internas.


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