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Redução do IPI acaba, diz Receita
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo já decidiu que o
acordo que reduziu o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis médios, que
termina no final deste mês, não
será renovado. De acordo com o
secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, a medida foi temporária e melhorou a situação da indústria automobilística em um
período mais crítico.
Agora, o reaquecimento da economia deverá elevar as vendas
sem a ajuda do benefício tributário. "Não faz sentido renovar o
acordo", disse à Folha. O benefício começou em 6 de agosto e termina no próximo dia 30.
Em setembro, a Receita Federal
já estava considerando que o efeito mais importante da medida tinha sido a manutenção dos empregos. Na ocasião, o secretário-adjunto da Receita Ricardo Pinheiro explicou que o aumento de
vendas ocorrido em agosto e em
setembro foi "contaminado" pelas negociações em torno da redução do imposto.
Espera
Ou seja, as pessoas que já tinham decidido comprar carro em
julho esperaram a redução do imposto. Portanto o aumento das
vendas dos veículos não foi suficiente para manter a arrecadação
do IPI.
A redução da arrecadação do
IPI de carros em setembro foi de
35,18% em relação ao mesmo período de 2002.
No ano passado, a alíquota do
IPI já havia caído de 25% para
15%. Com o acordo, ela caiu mais
três pontos percentuais.
Para o presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de São José dos
Campos, Luiz Carlos Prates, os
preços dos carros haviam aumentado pouco antes da entrada em
vigor do acordo. "Na prática, os
preços acabaram não mudando",
afirmou.
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