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COMÉRCIO
Siderúrgicas querem limitar importação do produto de outros países
Lobby do aço volta a pressionar Bush
MARCIO AITH
DE WASHINGTON
Não satisfeito com as barreiras
tarifárias de até 30% impostas em
2002 pelo presidente George W.
Bush ao aço importado, o lobby
siderúrgico nos EUA voltou a
pressionar a Casa Branca em busca de mais proteção.
Companhias do setor enviaram
cartas ao representante comercial
dos EUA, Robert Zoellick, pedindo a extensão das barreiras a países pobres e em desenvolvimento
que tinham ficado de fora.
As indústrias alegam que os países excluídos da restrição em
março de 2002 elevaram substancialmente suas exportações aos
EUA desde então, anulando os
benefícios que o pacote de Bush
visava - entre os quais, dar tempo para a indústria siderúrgica
americana se reestruturar sem
competição do aço importado.
O Brasil, afetado direta e negativamente pelo pacote de Bush de
2002, não é alvo do novo lobby do
setor. Os países na mira são a Índia, o Egito e o México. O documento das siderúrgicas diz que os
países em desenvolvimento excluídos das restrições detêm hoje
fatia de 22% do mercado americano, contra 13% em 2001.
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