São Paulo, terça-feira, 14 de janeiro de 2003

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COMÉRCIO

Siderúrgicas querem limitar importação do produto de outros países

Lobby do aço volta a pressionar Bush

MARCIO AITH
DE WASHINGTON

Não satisfeito com as barreiras tarifárias de até 30% impostas em 2002 pelo presidente George W. Bush ao aço importado, o lobby siderúrgico nos EUA voltou a pressionar a Casa Branca em busca de mais proteção.
Companhias do setor enviaram cartas ao representante comercial dos EUA, Robert Zoellick, pedindo a extensão das barreiras a países pobres e em desenvolvimento que tinham ficado de fora.
As indústrias alegam que os países excluídos da restrição em março de 2002 elevaram substancialmente suas exportações aos EUA desde então, anulando os benefícios que o pacote de Bush visava - entre os quais, dar tempo para a indústria siderúrgica americana se reestruturar sem competição do aço importado.
O Brasil, afetado direta e negativamente pelo pacote de Bush de 2002, não é alvo do novo lobby do setor. Os países na mira são a Índia, o Egito e o México. O documento das siderúrgicas diz que os países em desenvolvimento excluídos das restrições detêm hoje fatia de 22% do mercado americano, contra 13% em 2001.


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