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Confiança do consumidor sobe, juro e inadimplência caem
DA REDAÇÃO
DA FOLHA ONLINE
Depois de três quedas consecutivas, o ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela Fecomercio (Federação
do Comércio do Estado de São
Paulo), registrou alta em junho,
de 2,7%, para 130,4 pontos.
"O otimismo em junho se deve a uma enxurrada de boas notícias econômicas: melhoria da
renda da população, redução da
taxa de juros, menor risco-país,
inflação controlada, revisão do
PIB e consecutivas quedas do
dólar", disse o presidente da
Fecomercio, Abram Szajman.
O ICC varia de 0 a 200 pontos e mostra pessimismo abaixo de 100 pontos.
Já as taxas de juros médias
do crédito para a pessoa física
caíram 0,54% em maio ante o
mês anterior e fecharam em
7,32%. É a menor taxa desde
1995, afirma a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de
Finanças, Administração e
Contabilidade).
Os juros da pessoa jurídica
também caíram (0,72%) e tiveram a menor taxa desde maio
de 2001, de 4,14% ao mês.
As quedas, segundo o vice-presidente da Anefac, Miguel
Ribeiro de Oliveira, são resultado dos cortes na taxa Selic, desde setembro de 2005, e da concorrência entre os bancos. "Antes, eles só repassavam a Selic
ou nem isso, a novidade é que,
daqui para a frente, vai haver
reduções mesmo sem a taxa."
Neste mês, a taxa básica de juros caiu pra 12% ao ano.
A inadimplência também teve queda, de 7,5%, em maio em
relação ao mesmo mês de 2006,
segundo a Serasa. Para a entidade, a queda da inadimplência
das pessoas físicas pelo terceiro
mês, na comparação anual, tem
sido determinada pela elevação
do nível de emprego.
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