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São Paulo, domingo, 14 de setembro de 2003

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PANORÂMICA

VIZINHO EM CRISE

Argentina reitera que reajuste de tarifas não estará no acordo com o FMI
O chefe de Gabinete da Argentina, Alberto Fernández, contradisse ontem o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Horst Köhler.
Na véspera, Köhler dissera que o novo acordo entre a instituição e o governo argentino, anunciado na quarta-feira, previa uma negociação sobre o reajuste de tarifas de serviços públicos no país -congeladas desde o ano passado. O diretor-gerente também havia afirmado que o país se comprometera a desenvolver um programa de compensação aos bancos, que perderam dinheiro com o fim da paridade cambial (um peso igual a um dólar) no país.
"Não há nenhum compromisso de aumento de tarifas e nem de compensação a bancos", disse Fernández. "Isso foi firmado em acordo e é assim que procederemos", completou.
O acordo prevê US$ 21,9 bilhões (dos quais US$ 12,5 bilhões do próprio Fundo) em recursos para a Argentina, que serão usados para cobrir débitos com organismos multilaterais e credores europeus.
O país terá de se submeter a exigências do Fundo, mas o programa foi considerado bastante favorável à Argentina. Além de, segundo o governo argentino, ter deixado de lado a obrigatoriedade de discutir o reajuste de tarifas, o superávit primário exigido foi de 3% do PIB -inicialmente, o Fundo pleiteava 4%.
(DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)


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