São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 2006

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Mesmo com Selic menor, juro bancário recua pouco, diz Procon

DA FOLHA ONLINE

Os juros bancários continuam a declinar de forma bastante lenta, mesmo após a redução neste mês, pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), da taxa básica da economia brasileira (Selic) para 14,25% ao ano, a menor ao menos desde 1996.
Os juros médios do cheque especial apresentaram pequena oscilação, passando de 8,17% ao mês em agosto para 8,16% em setembro, segundo pesquisa do Procon-SP realizada junto a dez bancos.
As únicas instituições que baixaram as taxas do cheque especial foram o Banco do Brasil (de 7,81% para 7,77%) e o Bradesco (de 8,09% para 8,05%).
Já a taxa do empréstimo pessoal, indica a pesquisa do Procon, passou de 5,36% para 5,29% ao mês. As quedas de taxa nessa modalidade aconteceram no HSBC (de 4,80% para 4,27%), na Caixa Econômica Federal (de 4,81% para 4,76%), no Bradesco (de 5,63% para 5,59%) e no Banco do Brasil (de 4,76% para 4,72%).
A taxa básica de juros da economia brasileira já caiu 5,5 pontos percentuais desde que o Copom iniciou o processo de redução, em setembro do ano passado. Na última reunião, a redução foi de 0,5 ponto percentual, de 14,75% ao ano para 14,25% ao ano.
Na ata que se seguiu à reunião, os diretores do Banco Central indicaram que poderão fazer mais uma redução de 0,5 ponto percentual na Selic, na próxima reunião do Copom, se a inflação permanecer sob controle.
Apesar de terem caído em um ritmo mais lento que a Selic, os juros do cheque especial e do empréstimo pessoal atingiram neste mês o menor patamar desde fevereiro de 2005, segundo o Procon-SP.

Cautela
"A discreta redução das taxas não significa que estejam em níveis aceitáveis", afirmou o Procon em nota. "É preciso ter cautela ao contratar qualquer modalidade de crédito."
O Procon-SP informa que considera, em seus estudos, a taxa do cheque especial para o período de 30 dias e o juro do empréstimo pessoal para pagamento em 12 meses.


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