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Mesmo com Selic menor, juro bancário recua pouco, diz Procon
DA FOLHA ONLINE
Os juros bancários continuam a declinar de forma bastante lenta, mesmo após a redução neste mês, pelo Copom
(Comitê de Política Monetária
do Banco Central), da taxa básica da economia brasileira (Selic) para 14,25% ao ano, a menor ao menos desde 1996.
Os juros médios do cheque
especial apresentaram pequena oscilação, passando de 8,17%
ao mês em agosto para 8,16%
em setembro, segundo pesquisa do Procon-SP realizada junto a dez bancos.
As únicas instituições que
baixaram as taxas do cheque
especial foram o Banco do Brasil (de 7,81% para 7,77%) e o
Bradesco (de 8,09% para
8,05%).
Já a taxa do empréstimo pessoal, indica a pesquisa do Procon, passou de 5,36% para
5,29% ao mês. As quedas de taxa nessa modalidade aconteceram no HSBC (de 4,80% para
4,27%), na Caixa Econômica
Federal (de 4,81% para 4,76%),
no Bradesco (de 5,63% para
5,59%) e no Banco do Brasil (de
4,76% para 4,72%).
A taxa básica de juros da economia brasileira já caiu 5,5
pontos percentuais desde que o
Copom iniciou o processo de
redução, em setembro do ano
passado. Na última reunião, a
redução foi de 0,5 ponto percentual, de 14,75% ao ano para
14,25% ao ano.
Na ata que se seguiu à reunião, os diretores do Banco
Central indicaram que poderão
fazer mais uma redução de 0,5
ponto percentual na Selic, na
próxima reunião do Copom, se
a inflação permanecer sob controle.
Apesar de terem caído em
um ritmo mais lento que a Selic, os juros do cheque especial
e do empréstimo pessoal atingiram neste mês o menor patamar desde fevereiro de 2005,
segundo o Procon-SP.
Cautela
"A discreta redução das taxas
não significa que estejam em
níveis aceitáveis", afirmou o
Procon em nota. "É preciso ter
cautela ao contratar qualquer
modalidade de crédito."
O Procon-SP informa que
considera, em seus estudos, a
taxa do cheque especial para o
período de 30 dias e o juro do
empréstimo pessoal para pagamento em 12 meses.
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