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Petrobras sobe e puxa valorização da Bolsa de SP
Papéis da empresa ganham
3%, e Bovespa avança 1,12%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
As ações da Petrobras sustentaram a alta da Bolsa de Valores de São Paulo ontem. Os
papéis da companhia foram beneficiados pela ligeira elevação
do preço do barril de petróleo
no mercado de Nova York
(+0,33%, para US$ 63,97).
A Bovespa terminou as operações com ganho de 1,12%. A
ação preferencial da Petrobras,
que respondeu por 20% do movimento da Bolsa, encerrou o
dia com valorização de 3%. O
papel ordinário da petrolífera
subiu 2,74%.
A alta de ontem representou
a recuperação de parte das perdas (de 3,66%) que afetaram as
ações PN da Petrobras na segunda. Naquele dia, a queda no
preço do petróleo afetou o desempenho de seus papéis.
Sem eventos econômicos relevantes, a Bolsa acompanhou
de perto a oscilação dos pregões em Wall Street. Com o
mercado norte-americano sem
fôlego pela manhã, a Bovespa
chegou a operar em terreno negativo, marcando na mínima
queda de 0,27%.
O índice Dow Jones, a principal referência da Bolsa de Nova
York, acabou por fechar com alta de 0,39%. A Bolsa eletrônica
Nasdaq subiu 0,53%. Os ganhos
de ontem levaram as Bolsas
americanas a seu melhor patamar desde maio.
No mercado de câmbio, o real
voltou a se apreciar. O dólar registrou desvalorização de
0,51% diante da moeda nacional, cotado a R$ 2,158.
A captação externa concluída
pelo Bicbanco favoreceu o recuo do dólar. O Bicbanco anunciou que fechou uma operação
para captar US$ 150 milhões,
por três anos, no exterior.
Os juros futuros não encontraram pressões e terminaram
em níveis mais baixos no pregão de ontem da BM&F (Bolsa
de Mercadorias & Futuros).
O contrato DI -que sinaliza
as projeções futuras para a Selic- que vence no próximo mês
fechou com taxa de 14,04%,
contra 14,07% do dia anterior.
Essa taxa aponta que os investidores estão posicionados à
espera de que o Copom irá reduzir a taxa básica Selic em
0,25 ponto percentual em sua
próxima reunião, nos dias 17 e
18 de outubro.
A Selic está em 14,25%.
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