São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2004

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Metodologia diferencia Pnad e pesquisa mensal

DA REPORTAGEM LOCAL

A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), ao contrário das pesquisas mensais de emprego existentes hoje que medem taxa de desemprego, é realizada anualmente e não verifica só as principais regiões metropolitanas brasileiras mas também o restante do país, com exceção da área rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, segundo o IBGE.
Uma das diferenças da taxa de desemprego medida pela Pnad e a apurada pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego), também do IBGE, é que o conceito de pessoa desocupada da primeira leva em conta a pessoa sem trabalho na semana de referência e que procurou emprego nesta semana.
No caso da PME, o conceito da pessoa desocupada é a que procurou trabalho no período de referência de 30 dias.
Além disso, para a Pnad o conceito de trabalho inclui o trabalho não remunerado exercido por pelo menos 15 horas em uma instituição religiosa, beneficiente ou de cooperativismo, além do trabalho na construção para o próprio uso exercido pelo menos uma hora por semana. Isso não ocorre no caso da PME, que além disso exclui o trabalho na produção para o próprio consumo.
O nível de emprego do Caged se baseia na declaração das empresas (repassadas uma vez por mês ao Ministério do Trabalho) sobre a movimentação dos trabalhadores com carteira assinada. A PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), do convênio Seade/Dieese, mede, além do desemprego aberto, o desemprego oculto pelo trabalho precário e o desemprego oculto pelo desalento.


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