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ENERGIA
Motivo é mudança no ICMS
Combustíveis sobem em 18 Estados e no DF
DA SUCURSAL DO RIO
Em consequência do aumento
da base de cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), os preços da
gasolina, do diesel e do álcool hidratado subirão a partir de sábado em 18 Estados e no DF.
Os Estados em que haverá aumentos nos preços dos derivados
de petróleo são Acre, Alagoas,
Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina,
Sergipe e Tocantins.
No Rio, segundo o Sindcomb
(Sindicato do Comércio Varejista
de Derivados de Petróleo), o preço do litro da gasolina vai subir R$
0,050. O diesel, R$ 0,040. O álcool
hidratado, R$ 0,076.
O sindicato informou que o aumento no Rio de Janeiro será
maior do que nos outros Estados
e no Distrito Federal por causa do
percentual do ICMS que incide
sobre o valor final do produto.
No Rio, o ICMS representa 30%
dos preços cobrados nas refinarias. O sindicato informou que o
aumento será repassado para os
postos já a partir de sábado.
Segundo calcula o Sindcomb,
com o aumento do imposto, o
preço médio final da gasolina passará, no Estado do Rio, de R$
1,7260 para R$ 1,8969.
No caso do diesel, o preço médio final cobrado a partir de sábado será de R$ 1,1869 (hoje é R$
1,0340), segundo o sindicato.
O álcool hidratado terá o preço
médio nos postos de combustíveis fluminenses reajustados de
R$ 1,0270 para R$ 1,2816, prevê o
Sindcomb.
A última pesquisa de preços de
derivados de petróleo, realizada
na semana passada pela ANP
(Agência Nacional do Petróleo),
apurou que no Rio o preço médio
da gasolina é de R$ 1,897.
Mistura de álcool
O governo está estudando diminuir o nível de álcool na gasolina
como medida para evitar desabastecimento do produto em
2003, antes do começo da nova
safra. A decisão ainda não foi tomada porque, se optar por diminuir a quantidade de álcool, o governo provoca novo aumento da
gasolina e pressiona a inflação. Se
decidir não mexer na mistura,
correrá o risco de falta de álcool
no mercado.
O nível atual de álcool na gasolina é 25%. Se houver redução para
20%, há impacto de 3% no preço
da gasolina vendida ao consumidor em São Paulo e 0,9% no Rio
de Janeiro. Se o nível for reduzido
para 22% -hipótese mais provável-, o aumento da gasolina é de
1,8% em São Paulo e 0,5% no Rio.
Colaborou Humberto Medina,
da Sucursal de Brasília
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